17 de julho de 2025

Falta de informações sobre o VPN gera insegurança entre empregados(as) da Caixa

Nos últimos dias, a indisponibilidade do acesso remoto via VPN na Caixa tem gerado forte apreensão entre os empregados. Além dos impactos práticos para quem trabalha à distância, a situação é agravada pela ausência de informações claras e oficiais por parte da empresa, gerando boatos, ansiedade e sensação de abandono. A diretoria de Saúde e Relações de Trabalho da APCEF/RS acompanha de perto o caso e reforça: "é preciso transparência e respeito aos trabalhadores."


A queda do VPN, segundo informações internas, foi provocada por uma necessidade de atualização no sistema de segurança digital, que deverá exigir, dentre outras coisas, novo cadastro e certificação digital atualizada. A previsão para normalização do serviço é incerta, podendo levar semanas. O problema atinge especialmente os colegas em regime de "home office", que, sem acesso à rede corporativa, têm sido forçados a buscar alocação emergencial, e muitas vezes precária, em agências ou prédios parcialmente operacionais, como o Edifício Querência, que conta com apenas 4 dos 12 andares funcionando.


Embora a Caixa coloque que não será exigida compensação das ausências daqueles que comprovadamente não conseguirem trabalhar presencialmente, a orientação é genérica e sem garantias formais. O abono das ausências fica a critério dos gestores, o que acentua a insegurança por não ter regras objetivas nem orientações claras.


Além disso, a paralisação do VPN ocorre em um momento de dúvidas quanto ao retorno parcial ao presencial. Antes das enchentes no RS, o sistema híbrido já estava entrando em funcionamento em alguns setores. É importante ressaltar também que, antes de se realizar qualquer mudança de regime, é fundamental que a Caixa dialogue previamente com as entidades representativas para estabelecer um prazo de adaptação dos(as) colegas às alterações. 


A APCEF/RS, considera essencial que os empregados tenham acesso tempestivo a informações sobre mudanças que são tão relevantes em suas rotinas. “Não se trata apenas de uma falha técnica ou de uma medida administrativa. O que está em jogo é o respeito com quem sustenta o funcionamento da Caixa em momentos de crise, como foi durante a pandemia e as enchentes no RS. O silêncio e a falta de posicionamento da empresa fragilizam o ambiente de trabalho, aumentam a tensão e abrem espaço para adoecimentos”, afirma a diretora de Relações de Trabalho e Saúde da APCEF, Simoni Medeiros.


Para a Associação, a gestão da crise precisa vir acompanhada de diálogo, transparência e compromisso com condições dignas de trabalho. A Caixa não pode transferir aos empregados a responsabilidade por contornar falhas estruturais e de comunicação, exigindo ajustes imediatos. Assim como fez nas enchentes, é necessário garantir abono aos que estiverem impossibilitados de comparecer presencialmente ou de acessar o sistema remotamente, sem penalidades ou constrangimentos. 


Acima de tudo, é urgente zelar por boas relações de trabalho que valorizem e respeitem os empregados durante a construção de soluções.

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