30 de agosto de 2024

Campanha salarial 2024 em fase crítica de negociações

Na terça-feira, 27 de agosto, as negociações entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários foram retomadas. Considerando  que, já no 1º semestre de 2024, o lucro dos cinco maiores bancos foi de R$ 60 bilhões, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, a expectativa era de uma proposta que refletisse minimamente esse crescimento. 


No entanto, a proposta apresentada pela FENABAN em 28 de agosto, é de um reajuste salarial que segrega a categoria em faixas com diferentes índices que não cobrem a inflação prevista para o período, além  de empurrar o final do reajuste das faixas para dezembro (vide tabela), e o ajuste de benefícios como Vale Alimentação e Vale Refeição para novembro, prejudicando ainda mais os trabalhadores.


O cenário atual parece repetir o mesmo padrão observado nas últimas negociações do Saúde Caixa: uma série de propostas que não atendem às necessidades da categoria, sem resolução efetiva. Precisamos que nossos negociadores continuem assumindo um papel de enfrentamento, diante de propostas tão absurdas. 


O prolongamento das negociações, além da segregação  e redução do poder aquisitivo dos bancários, é uma tentativa de enfraquecer a categoria, a tendência dessa proposta de faixas é de empurrar as negociações dos próximos anos para dezembro, buscando desmobilização, exatamente  como no acordo do Saúde Caixa.


Para garantir que as conquistas da categoria não sejam comprometidas, é fundamental que a mobilização vá além de manifestações sem a participação efetiva dos bancários da base. 


Resta saber se você colega, está disposto a fazer greve de verdade. Se está disposto a assumir a responsabilidade e tomar as rédeas de seu futuro. É arriscado e incerto, sim. Historicamente, a conquista dos direitos não foi fácil, e a perda deles pode ocorrer com a mesma rapidez se não acontecer luta de verdade.


A criação de uma assembleia de estado de greve é essencial para fortalecer a posição dos trabalhadores e assegurar que qualquer decisão não seja apenas uma formalidade em uma assembleia final, onde estaremos com "a corda no pescoço", sem o benefício da ultratividade, restando apenas aceitar.


A hora é de unir esforços e exigir que as negociações sejam conduzidas com a seriedade que a situação demanda. A verdadeira força da categoria está em sua capacidade de se mobilizar de forma contínua e deliberada, garantindo que as decisões reflitam as necessidades reais dos trabalhadores. Mobilização real e decisões coletivas são chave para assegurar um futuro justo e digno para todos os bancários e bancárias.


Tabela proposta:


*Até R$ 5.573,97 - 4,10%


*De R$ 5.573,98 até R$ 8.360,95 - 4,05%


*De R$ 8.360,96 até R$ 11.147,94 - 3,95%


*A partir de R$ 11.147,95-INPC SET

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