2019-08-20 18:28:00
<p><img title="Reunião de Aposentados/as" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/b5eb61d900ee1110eaa14401196d4f30.jpg" alt="Reunião de Aposentados/as" /></p>
<p>Aposentadas, aposentados e pensionistas se reuniram na quarta-feira, 14 de agosto, em encontro promovido pela APCEF/RS para debater assuntos importantes para a categoria. Novamente realizado no Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo, no Centro da Capital, foram esclarecidas dúvidas majoritariamente ligadas à Reforma da Previdência e ao Saúde Caixa.</p>
<p><img title="Reunião de Aposentados/as" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/4fff2e5338efa0694e5b3ab80bed64b1.jpg" alt="Reunião de Aposentados/as" width="660" height="440" /></p>
<p>“Na última reunião, em junho, estivemos aqui, um local bem localizado e confortável – e é também uma oportunidade de visitar o Érico Veríssimo”, brincou a diretora de Aposentados, Aposentadas, Previdência e Saúde, Célia Zingler, ao dar boas vindas ao grupo presente . “Na APCEF, hoje, somos 50% do corpo associativo. Temos, portanto, obrigação de pensar nesse grupo tão importante para a sociedade. Fazemos estas reuniões para nos situar, pois, quanto mais sabemos sobre os temas de nosso interesse, mais facilmente podemos dar conta das situações”, explicou.</p>
<p>Para o presidente da APCEF/RS, Marcello Carrión, é uma honra realizar a atividade em uma associação que é uma das “raras instituições que consegue reunir tanta gente, nestes tempos”. “Sei da seriedade do momento que atravessamos, de modo que os momentos de reflexão são muito importantes”. Carrión diz que o Saúde Caixa, ainda que tenha problemas, é um bom modelo e “fruto de muita luta ao longo dos anos”. Ressaltou que “a Caixa voltou a admitir colegas. Não porque queira crescer, mas porque foi judicialmente obrigada a garantir o cumprimento das cotas de pessoas com deficiência. Na contratação, porém, burla o Acordo Coletivo ao não oferecer plano de saúde. Esta é uma luta muito importante que devemos encampar”, disse.</p>
<p>O primeiro tema, a Reforma da Previdência, que anda a “passos largos” no Congresso, vai afetar também quem já se aposentou. Para falar sobre isso, a Associação convidou a advogada especializada em Previdência Pública, Isadora Moraes, do Escritório Direito Social. Ela integra a equipe que presta serviços no Seguro Jurídico da APCEF e está à disposição de ativos/as e aposentados/as para prestar esclarecimentos mediante agendamento.</p>
<p><img title="Reunião de Aposentados/as" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/ac64cda06481d8b16df5a907b0c5a063.jpg" alt="Reunião de Aposentados/as" width="660" height="440" /></p>
<p>A reforma da Previdencia, que já passou em dois turnos na Câmara, está atualmente no Senado Federal. O texto precisa passar primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça, e deve ser votado em breve. No plenário a votação no Senado também para é em dois turnos. “A previsão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), é que o projeto tenha o trâmite concluído até o dia 2 de outubro”, afirmou Isadora.</p>
<p>Embora o texto original enviado pelo governo Bolsonaro ao Legislativo tivesse muitas alterações que impactavam diretamente a aposentados/as, a advogada afirma que a PEC sofreu alterações importantes. “Por pressão popular, obtivemos algumas vitórias em pontos fundamentais”, avalia.</p>
<p>Mesmo assim, o texto que passou na Câmara e foi para o Senado tem alguns pontos que podem impactar na vida de quem já se aposentou: a pensão por morte – o projeto diz que o benefício menos vantajoso vai ter um grande limitador, que pode ser reduzida em até 80% –; a aposentadoria compulsória aos 75 anos de idade, no caso de empregados/as de autarquias e empresas públicas; e o rompimento de vínculo com a empresa, no caso de quem se aposentou e continua trabalhando.</p>
<p><img title="Reunião de Aposentados/as" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/7f69c39c1297fe05a384da9e023d0124.jpg" alt="Reunião de Aposentados/as" width="660" height="440" /></p>
<p>Ao final, o diretor de Esportes da APCEF, Nilo Motta, tocou e cantou a canção “Desgarrados”, de Mário Barbará e Sérgio Napp. Em seguida, foi servido um pequeno lanche com café, chá e suco e colegas aproveitaram para conversar e confraternizar, reforçando laços de amizade de longa data.</p>
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