Sa�de Caixa: APCEF/RS ingressa com a��o para anular a Resolu��o 23/2018 da CGPAR 

2019-09-12 18:41:00

<p><img title="Sa&uacute;de Caixa" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/67f0846c89de040915259e83af62274a.jpg" alt="Sa&uacute;de Caixa" width="660" height="371" /></p>
<p>A Associa&ccedil;&atilde;o ajuizou, na Justi&ccedil;a Federal de Porto Alegre, uma a&ccedil;&atilde;o representando todo o corpo associativo para anular os efeitos da Resolu&ccedil;&atilde;o 23/2018 da Comiss&atilde;o Interministerial de Governan&ccedil;a Corporativa e de Administra&ccedil;&atilde;o de Participa&ccedil;&otilde;es Societ&aacute;rias da Uni&atilde;o &ndash; CGPAR. A resolu&ccedil;&atilde;o ataca o direito &agrave; assist&ecirc;ncia m&eacute;dica de empregadas e empregados de empresas estatais federais, entre as quais est&aacute; a CAIXA. O processo, que leva o n&uacute;mero 5060010-49.2019.4.04.7100, foi ajuizado na ter&ccedil;a-feira (10) e est&aacute; sob responsabilidade do Escrit&oacute;rio Direito Social.</p>
<p>"A Resolu&ccedil;&atilde;o 23 desrespeita o direito adquirido de empregados/as, pois modifica a forma de custeio das despesas dos planos, aumentando a parcela de responsabilidade de trabalhadores/as, al&eacute;m de excluir o ingresso dos novos/as empregados/as aos planos de autogest&atilde;o", diz a assessoria jur&iacute;dica.</p>
<p>As pessoas admitidas na Caixa recentemente n&atilde;o tem acesso ao Sa&uacute;de Caixa. Al&eacute;m disso, a partir de 2021, o custeio das despesas do plano de responsabilidade da CAIXA estar&aacute; limitado a 6,5% da folha de pagamentos e proventos, o que, por certo, aumentar&aacute; os custos de quem utiliza o Sa&uacute;de Caixa.</p>
<p>Para a diretora de Aposentadas/os, Previd&ecirc;ncia e Sa&uacute;de da APCEF/RS, C&eacute;lia Zingler, a implementa&ccedil;&atilde;o da Resolu&ccedil;&atilde;o 23/2018 &eacute; um risco enorme de inviabilizar a exist&ecirc;ncia do Sa&uacute;de Caixa.</p>
<p>"O banco, ao mudar o estatuto, colocando o teto de 6,5%, o fez antecipando-se &agrave; normativa, totalmente a favor da retirada de direitos de empregadas e empregados. O preju&iacute;zo ser&aacute; grande, j&aacute; que a CAIXA vai deixar de dar a sustenta&ccedil;&atilde;o de 70% das despesas, al&eacute;m da operacionaliza&ccedil;&atilde;o e administra&ccedil;&atilde;o do plano. A resolu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o prev&ecirc; a inclus&atilde;o de novos/as empregados/as, inviabilizando o plano por uma combina&ccedil;&atilde;o de dois fatores: ficar&aacute; muito caro para que usu&aacute;rios/as assumam 50% do custeio; e o aumento m&eacute;dio da idade tem um forte impacto atuarial", alerta C&eacute;lia.</p>
<p>Na a&ccedil;&atilde;o, a APCEF/RS fez um pedido de antecipa&ccedil;&atilde;o de tutela (liminar) para que a aplica&ccedil;&atilde;o da Resolu&ccedil;&atilde;o 23 seja imediatamente suspensa e, ao final do processo, declarada definitivamente nula.</p>
<p><a href="http://www.planejamento.gov.br/assuntos/empresas-estatais/legislacao/resolucao-no-23-de-18-de-janeiro-de-2018-diario-oficial-da-uniao-imprensa-nacional.pdf" target="_blank">Leia aqui o texto integral da Resolu&ccedil;&atilde;o 23/2018 da CGPAR</a>.</p>

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