2020-02-26 18:45:00
<p><em>Publicamos, aqui, o editorial da edição mais recente do Jornal João de Barro, dos meses de janeiro e fevereiro de 2020. <a href="http://www.apcefrs.org.br/upload/paper/jb-jan-fev-2020-completo.pdf" target="_blank">Acesse aqui</a> a versão completa do periódico e leia, abaixo, o texto que expressa a opinião da APCEF/RS. A charge que acompanha esta publicação é do cartunista Santiago.</em></p>
<p><em><img title="Charge: Santiago | Jornal João de Barro - Janeiro e fevereiro de 2020" src="http://www.apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/be1c55e14733fa726c77925a95ff84cb.jpg" alt="Charge: Santiago | Jornal João de Barro - Janeiro e fevereiro de 2020" /></em></p>
<p>Os primeiros meses do ano mostraram que 2020 não vai ser nada fácil para a classe trabalhadora. Os(as) empregados(as) da Caixa que o digam, considerando as ameaças, por parte do Governo Federal, de privatizações de áreas lucrativas – como Seguridade, Cartões e Loterias –, reestruturações, fechamento de unidades, PDVs, descomissionamentos arbitrários, ataques ao Saúde Caixa e à Funcef, entre tantos outros. Em 159 anos de serviço à população brasileira, o banco nunca foi tão surrupiado.</p>
<p>Mas os(as) empregados(as) da Caixa não receberam essas afrontas de braços cruzados! Com manifestações e protestos em todo o País, os(as) trabalhadores(as) vêm se mobilizando a fim de conscientizar toda a sociedade sobre a importância da manutenção do caráter social e 100% público do Caixa. Além disso, as entidades representativas fazem a sua parte pela reversão do desmonte, negociando com a direção da empresa, buscando apoio junto a autoridades e, em última instância, acionando a Justiça. Veja, nas páginas centrais, um resumo dos últimos acontecimentos e endosse essa luta em defesa da Caixa com a APCEF!</p>
<p>Se tem um lado bom durante crises como essas é perceber que não estamos sozinhos(as) enquanto defensores(as) do patrimônio e da soberania nacional. Podemos destacar, junto conosco, a brava categoria dos(as) petroleiros(as), que, até o fechamento desta edição, trava uma greve histórica de 18 dias – e contando! –, com 120 unidades da Petrobras paralisadas, contrariando uma decisão arbitrária do ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho, do TST. Dentre as reivindicações, os(as) trabalhadores(as) pedem a suspensão de demissões de uma subsidiária – que afetam mais de mil famílias –, o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional, e o devido cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).</p>
<p>Inspirador também foi o Fórum Social das Resistências, que ocorreu em Porto Alegre e Região, de 21 a 25 de janeiro, reunindo 3500 participantes de todo o mundo. O evento promoveu uma série de plenárias que discutiram mecanismos de barrar as ofensivas fascistas, neoliberais e neodesenvolvimentistas que estão acabando com a democracia, com os direitos e com o meio ambiente. A APCEF/RS esteve presente na atividade de convergência “Mineração e Alterações do Código Estadual do Meio Ambiente” e, lá, recarregou as energias para mais um ano de lutas junto ao Comitê de Combate à Megamineração e em defesa do Bem Comum.</p>
<p>Apesar de todas as dificuldades apresentadas já no começo do ano, a APCEF/RS nunca fugiu à luta. Pelo contrário, marés agitadas como essa é que formaram os(as) bons(boas) marinheiros(as) que somos. Por isso, em 2020, remaremos juntos(as) até encontrarmos novamente a terra firme.</p>
APCEF/RS
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