Document�rio �N�o Toque em Meu Companheiro� ser� exibido em Porto Alegre na pr�xima segunda-feira 

2020-03-02 16:53:00

<p><img title="SindBanc&aacute;rios/Divulga&ccedil;&atilde;o" src="http://www.apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/030b9323656cc3c96979d9d3f02d1671.jpg" alt="SindBanc&aacute;rios/Divulga&ccedil;&atilde;o" /></p>
<p>&ldquo;Eram tempos do governo Collor, que em 1990 demitiu mais de 2.500 empregados e empregadas novas &ndash; reintegrados/as em setembro com muita luta e greve. Em 1991, demitiu 110 colegas grevistas. Trinta e cinco mil colegas os sustentaram por um ano, doando mensalmente o valor de um vale-alimenta&ccedil;&atilde;o. De novo, a campanha salarial de 1992 foi uma grande greve e nossos colegas voltaram a trabalhar&rdquo;.</p>
<p>A mem&oacute;ria &eacute; da diretora de Aposentadas, Aposentados, Previd&ecirc;ncia e Sa&uacute;de da APCEF/RS, C&eacute;lia Zingler. Esse enredo &eacute; o pano de fundo do filme &ldquo;N&atilde;o Toque em Meu Companheiro&rdquo;, que ser&aacute; apresentado na segunda-feira (16), no CineBanc&aacute;rios (Rua General C&acirc;mara, 424 &ndash;&nbsp; Centro Hist&oacute;rico).</p>
<p><strong>A sess&atilde;o come&ccedil;a &agrave;s 19h, com entrada franca. O coquetel ocorre &agrave;s 18h. Os convites, em n&uacute;mero limitado pelo tamanho da sala, est&atilde;o &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o na APCEF/RS e no SindBanc&aacute;rios.</strong></p>
<p>A narrativa documental recupera a hist&oacute;ria de solidariedade a 110 trabalhadores do Caixa que foram demitidos injustamente em Minas Gerais, no Paran&aacute; e S&atilde;o Paulo, durante o governo Collor. &ldquo;N&atilde;o Toque em Meu Companheiro&rdquo;, &eacute; dirigido por Maria Augusta Ramos e coordenado pela Federa&ccedil;&atilde;o Nacional das Associa&ccedil;&otilde;es do Pessoal da Caixa Econ&ocirc;mica Federal (Fenae). Aborda a defesa da Caixa integralmente p&uacute;blica e focada no desenvolvimento do Brasil, al&eacute;m de desenvolver tamb&eacute;m sobre assuntos do mercado de trabalho em geral. &Agrave; &eacute;poca, a Federa&ccedil;&atilde;o era presidida pelo ga&uacute;cho S&eacute;rgio Nunes, conhecido como Serginho;&nbsp; seu atual presidente, Jair Pedro Ferreira, foi um dos demitidos no processo.</p>
<p>O di&aacute;logo, voltado &agrave; hist&oacute;ria de solidariedade, trata da mobiliza&ccedil;&atilde;o contra o retrocesso no passado e no presente &ndash; e revela que a luta coletiva, no ambiente de trabalho da Caixa Econ&ocirc;mica Federal, foi o fator que possibilitou a trabalhadoras e trabalhadores vencerem Collor. &ldquo;Ao colocar a cinematografia protagonizada por empregados da Caixa no radar dos frequentadores de cinema, &eacute; um enredo robusto que possibilita diversas abordagens hist&oacute;ricas, sociais, narrativas, t&eacute;cnicas e est&eacute;ticas&rdquo;, diz uma cr&iacute;tica escrita ap&oacute;s o lan&ccedil;amento do document&aacute;rio, em Belo Horizonte.</p>
<p>&ldquo;N&atilde;o Toque em Meu Companheiro aborda uma campanha vitoriosa que merece estar registrada num filme, uma hist&oacute;ria de solidariedade e mostra que a somente a uni&atilde;o faz a for&ccedil;a da classe trabalhadora. Vale a pena assistir&rdquo;, resume C&eacute;lia.</p>
<p><em>*Com informa&ccedil;&otilde;es do SindBanc&aacute;rios.</em></p>

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