Banc�ri@s Podem Mais lan�a �Manifesto em Defesa da Vida dos Banc�rios e do Povo Brasileiro� 

2020-03-23 15:06:00

<p>O grupo Banc&aacute;ri@s Podem Mais lan&ccedil;ou, nesta segunda-feira (23), uma declara&ccedil;&atilde;o em defesa da sa&uacute;de da categoria banc&aacute;ria e da popula&ccedil;&atilde;o brasileira. O &ldquo;Manifesto em Defesa da Vida dos Banc&aacute;rios e do Povo Brasileiro&rdquo; demanda suspens&atilde;o das opera&ccedil;&otilde;es presenciais no sistema financeiro por no m&iacute;nimo 15 dias. <br /><br />Al&eacute;m disso, o texto diz que bancos devem destinar parte dos seus lucros para adquirir respiradores que ser&atilde;o necess&aacute;rios para atender as pessoas infectadas pelo Coronav&iacute;rus no pa&iacute;s.<br /><br />Leia o texto completo:<br /><br /><strong>MANIFESTO EM DEFESA DA VIDA DOS BANC&Aacute;RIOS E DO POVO BRASILEIRO</strong><br /><br />Considerando que:<br /><br />1. No Decreto 10.282 de 20 de mar&ccedil;o de 2020 emitido pela Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica ao regulamentar a Lei n&ordm; 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, ao definir as atividades essenciais n&atilde;o exige atendimento presencial nas ag&ecirc;ncias banc&aacute;rias, limitando as atividades em &ldquo;compensa&ccedil;&atilde;o banc&aacute;ria, redes de cart&otilde;es de cr&eacute;dito e d&eacute;bito, caixas banc&aacute;rios eletr&ocirc;nicos e outros servi&ccedil;os n&atilde;o presenciais de institui&ccedil;&otilde;es financeiras&rdquo; (artigo 3&ordm;, par&aacute;grafo 1&ordm;,&nbsp; inciso XX);<br /><br />2. A Caixa Econ&ocirc;mica Federal se manifestou ontem sobre o atendimento presencial obrigat&oacute;rio, exigindo que 30% dos empregados fa&ccedil;am este atendimento, exceto em munic&iacute;pios onde determina&ccedil;&atilde;o municipal exige o N&Atilde;O atendimento presencial;<br /><br />3. As proje&ccedil;&otilde;es realizadas pelos &oacute;rg&atilde;os de sa&uacute;de (OMS e Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de) dizem que mais de 50% da popula&ccedil;&atilde;o brasileira ser&aacute; infectada pelo COVID 19 e que o sistema de sa&uacute;de brasileiro entrar&aacute; em colapso em abril. O momento exige redu&ccedil;&atilde;o dr&aacute;stica da movimenta&ccedil;&atilde;o de pessoas, sendo necess&aacute;rio que todos permane&ccedil;am em suas casas para postergar e diluir a necessidade de servi&ccedil;os de sa&uacute;de.<br /><br />4. A campanha de vacina&ccedil;&atilde;o contra a gripe inicia hoje, mas demorar&aacute; at&eacute; que todo o p&uacute;blico-alvo esteja vacinado e a vacina tenha efeito. Considerando que historicamente muitos leitos hospitalares s&atilde;o utilizados em virtude de complica&ccedil;&otilde;es de gripes, essas pessoas n&atilde;o devem ser incentivadas a circular. Devemos evitar a terr&iacute;vel escolha entre quem vive ou morre pelos profissionais da sa&uacute;de, como est&aacute; acontecendo na It&aacute;lia.<br /><br />5. Mesmo havendo a previs&atilde;o de atendimento presencial em hor&aacute;rio diferenciado para grupos de riscos, estes ficam sujeitos a serem infectados por jovens sem sintomas, inclusive banc&aacute;rios;<br /><br />6. Os banc&aacute;rios s&atilde;o obrigados a prestarem servi&ccedil;os em locais insalubres e sem estarem preparados para as situa&ccedil;&otilde;es de grande risco de cont&aacute;gio. Manuseio de dinheiro e janelas lacradas s&atilde;o exemplos de situa&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o podem ser evitadas;<br /><br />A categoria banc&aacute;ria teme por sua sa&uacute;de e a sa&uacute;de de todo o povo brasileiro. O sistema financeiro precisa colaborar e suspender as opera&ccedil;&otilde;es presenciais por, no m&iacute;nimo, por 15 dias. Al&eacute;m disso, para retribuir o lucro auferido &agrave; custa dos trabalhadores e de facilidades governamentais, os bancos devem destinar parte do seu volumoso lucro publicamente conhecido para adquirir os milhares de respiradores que ser&atilde;o necess&aacute;rios para atender as pessoas infectadas pelo Coronav&iacute;rus, al&eacute;m de os distribuir por todo o pa&iacute;s.<br /><br />Banc&aacute;ri@s Podem Mais<br />Porto Alegre, 23 de mar&ccedil;o de 2020.<br /><br /><br /></p>

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