Segundo ciclo da COVID-19: Um olhar sobre o impacto psicol�gico da pandemia 

2020-11-20 19:25:00

<p><img title="Di&aacute;logos em Defesa da Vida" src="http://www.apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/80d73417d9c91549e7157b6106c34e77.jpg" alt="Di&aacute;logos em Defesa da Vida" /></p>
<p>Estamos desde mar&ccedil;o impactados com a presen&ccedil;a do SARS-COV-2 em todo o planeta. Alguns diziam que era somente uma &ldquo;gripezinha&rdquo;, outros que o v&iacute;rus era democr&aacute;tico, mas n&atilde;o &eacute;: pode infectar todas as pessoas, mas umas ficam sem sintomas, outros t&ecirc;m sintomas leves, outras t&ecirc;m sintomas graves, e muitos perderam a chance de continuar realizando sonhos. A chama da vida se apagou, deixando fam&iacute;lias em luto, desamparadas afetiva e financeiramente.</p>
<p>Desde abril a APCEF/RS realiza lives no Facebook e no YouTube, abordando de forma interdisciplinar o tema da COVID-19, com a chamada &ldquo;Di&aacute;logos em Defesa da Vida, Sa&uacute;de &eacute; Nosso Bem Maior&rdquo;. Tamb&eacute;m ajuizou a&ccedil;&otilde;es judiciais para reconhecimento de insalubridade &agrave;s empregadas e aos empregados da Caixa que passaram a realizar um servi&ccedil;o essencial de atendimento a milh&otilde;es de pessoas em busca de benef&iacute;cios sociais.</p>
<p>Na pr&oacute;xima live, na quarta-feira, dia 25 de novembro, &agrave;s 18h, a psic&oacute;loga que assessora a APCEF em Sa&uacute;de da Trabalhadora e do Trabalhador, psicoterapeuta, Mestra em Psicologia e Doutoranda em Psiquiatria Maria Isabel Perez Mattos vai falar sobre a import&acirc;ncia do diagn&oacute;stico e reconhecimento do sofrimento mental, um tema que ainda &eacute; visto com preconceito por uma cultura equivocada em seu conceito de sa&uacute;de.</p>
<p>No Brasil, estamos vivendo o segundo ciclo da Covid-19 sem ter finalizado o primeiro. A vacina n&atilde;o chega nunca, embora esteja sendo desenvolvida com muita agilidade. O cansa&ccedil;o est&aacute; deixando as pessoas desacreditadas de haver solu&ccedil;&atilde;o, o que &eacute; um sintoma preocupante. Assim, passa-se a achar que nada resolve, o que resulta em abandono dos cuidados pessoais e coletivos. &Eacute; preciso refletir a quem serve que as pessoas se infectem pelo SARS-COV-2. &Eacute; importante entender o que acontece realmente e dar nome ao medo, &agrave; raiva, ao desalento, &agrave; solid&atilde;o. Prestar aten&ccedil;&atilde;o nas crian&ccedil;as, que est&atilde;o vivendo tempos de incerteza, de medo, de pouca socializa&ccedil;&atilde;o e at&eacute; em luto por se tornarem &oacute;rf&atilde;os de pais, de av&oacute;s. Elas tamb&eacute;m ficam depressivas, e isso &eacute; preocupante.</p>
<p>H&aacute; tamb&eacute;m as hist&oacute;rias das pessoas idosas, confinadas, segregadas socialmente por tanto tempo, mais amea&ccedil;adas que nunca por serem um grupo de risco. Experimentam os mesmos sentimentos, podem at&eacute; sofrer mais do que qualquer pessoa adulta. O que podemos/devemos fazer se estamos vivendo mais uma etapa da COVID-19?</p>
<p>A media&ccedil;&atilde;o &eacute; da Diretora de Aposentadas, Aposentados, Previd&ecirc;ncia e Sa&uacute;de, C&eacute;lia Zingler, que nos diz que a APCEF se engajou desde o in&iacute;cio da pandemia com medidas sanit&aacute;rias em seu funcionamento, e com esclarecimentos para contribuir na preven&ccedil;&atilde;o neste momento de grave amea&ccedil;a &agrave; vida e &agrave; integridade f&iacute;sica e mental das pessoas.</p>

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