Acontece no sábado (27) o Festival Ambiental POA 2021, com o lema “Um mundo mais ecológico e justo é possível”, com objetivo de discutir a ocupação de espaços públicos urbanos, convivência na cidade sob pressupostos ambientais, para a construção de um legado saudável para as futuras gerações.

A atividade é promovida pela Associação Mães e Pais pela Democracia, com parceria da APCEF/RS e de coletivos como Amigos da Terra, MTST, Agapan, Ambiente Crítico, FNL e Associação Cultural Vila Flores.

O evento é aberto e acontece a partir das 10h no Parque Marinha do Brasil, nas proximidades do estádio Beira Rio, entre a rua Nestor Ludwig e a avenida Padre Cacique. A ideia é um encontro presencial, ao ar livre, e também online, entre pessoas, ativistas e entidades ligadas ao meio ambiente.

“Teremos diálogos abertos, exposições, palestras, oficinas, feira de produtos sustentáveis e lançamento de livros sobre a temática. Além de uma plenária para a construção de uma 'carta compromisso com a Porto Alegre ambiental que queremos' e shows, como o do Rafuagi. Vamos coletar roupas, alimentos, lixo eletrônico, cadernos usados com folhas em branco e guarda-chuvas quebrados”, explicou a presidente da Associação de Mães e Pais pela Democracia, Aline Kerber, ao jornal Brasil de Fato.

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) também participa do evento com projetos de extensão, como o “Práticas Urbanas Emergentes da Faculdade de Arquitetura” – que traz a experiência do reassentamento da Vila Nazaré e da Povo Sem Medo; o “Macacos Urbanos, Grupos Viveiros Comunitários e Ingá”, trazendo exposição de trabalhos e mostras ambientais; e o projeto “Enigma do Colégio de Aplicação”, que trabalha a reutilização de lixo eletrônico.

Cada atividade da programação é gratuita, sem inscrição prévia, para até 30 pessoas, por ordem de chegada – e tem obrigatoriedade de uso de máscara, distanciamento social e higienização, além de passaporte vacinal para acesso às oficinas.

Participam as populações de regiões como Quilombo Lemos, Preserva Belém, Preserva Arado, Vila Cai Cai, Vila dos Papeleiros,, indígenas guarani das Aldeias Anhetenguá e Nhundy. A carta compromisso proposta pelas entidades organizadoras se posiciona em oposição a projetos recentemente propostos para modificação dos regimes urbanísticos do Centro de Porto Alegre, para viabilizar a construção de torres ao lado do estádio Beira Rio e da Fazenda Arado Velho, em Belém Novo.

Vamos, juntas e juntos! Um mundo mais ecológico e justo é possível.

*Com informações do Brasil de Fato.