A Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal do Rio Grande do Sul (APCEF/RS) repudia veementemente a situação constrangedora que o Presidente da instituição impôs a diversos empregados e empregadas concursados/as durante o evento Nação Caixa realizado na quarta-feira (15), em Atibaia, interior de São Paulo.

Essa atitude, por si só absurda e autoritária, é mais uma da série de situações de assédio e constrangimento a que o atual Presidente tem submetido os empregados Caixa, demonstrando que não está a serviço da instituição, reforçando-a como banco público, mas do projeto de desmonte dos serviços públicos levado a frente por Bolsonaro e Paulo Guedes.

Como uma entidade que luta pela valorização da Caixa e o cumprimento da sua missão de banco popular e democrático, denunciamos também o caráter militar em que se transformou essa confraternização de fim de ano, como a ordem do Presidente do banco para que alguns empregados fizessem flexões e a palestra de um coronel do GSI sobre a ação das forças armadas brasileiras no Haiti, enfim, nada que tenha a ver com as necessidades e fortalecimento da Caixa.

Nos somamos às denúncias e às solicitações de providências e ação junto ao Ministério Público de diversas entidades representativas de empregadas e empregados Caixa e bancários/as em geral. Não podemos manchar a longa história de serviços da Caixa para a população brasileira, especialmente para aquela mais necessitada e atendida pelos serviços públicos, com ações como essa do atual presidente da instituição, que tem se comportado mais como um seguidor das bizarrices do atual Presidente da República do que como um gestor à altura das necessidades e da missão da Caixa.