Neste ano, para não perder direitos, tem de haver uma ruptura: Líder discute acordo de trabalho e mobilização da categoria 

2008-01-18 02:00:00

<p><img title="L&iacute;derA" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/0b4b83fa15854cc074694ca2e6e226d3.jpg" alt="L&iacute;derA" width="660" height="440" /></p>
<p>Na tarde do segundo encontro do L&iacute;derA de 2018, neste s&aacute;bado (18), representantes das ag&ecirc;ncias na APCEF discutiram quest&otilde;es internas da categoria banc&aacute;ria, sobretudo os assuntos relativos ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), atualmente em discuss&atilde;o entre trabalhadores/as e a entidade patronal. A Associa&ccedil;&atilde;o trouxe a banc&aacute;ria do Banco do Brasil e diretora da Mulher Trabalhadora na Fetrafi, Cristiana Garbinatto, e o dirigente de Rela&ccedil;&otilde;es Sociais do Sindibanc&aacute;rios Esp&iacute;rito Santo, Idelmar Casagrande, para a conversa, que foi mediada pela co-diretora de Forma&ccedil;&atilde;o para o Bem Comum, Simoni Medeiros.</p>
<p>O tom do debate &ndash; tanto entre Garbinatto e Casagrande quanto entre o p&uacute;blico presente &ndash; foi de bastante preocupa&ccedil;&atilde;o quanto &agrave; negocia&ccedil;&atilde;o deste ano, definida como uma das mais prejudiciais para trabalhadores/as da hist&oacute;ria. &ldquo;Trata-se de um momento crucial na nossa vida como banc&aacute;rios/as, e da pr&oacute;pria exist&ecirc;ncia do emprego de banc&aacute;rio/a. S&atilde;o m&aacute;s, p&eacute;ssimas not&iacute;cias, mas &eacute; o que est&aacute; colocado&rdquo;, pontuou Casagrande.</p>
<p><a href="http://www.apcefrs.org.br/noticias/article/1366392101" target="_blank">&ldquo;Poucas categorias experienciaram a destrui&ccedil;&atilde;o de seus direitos trabalhistas como banc&aacute;rios e banc&aacute;rias&rdquo;, diz a ju&iacute;za Valdete Souto Severo no L&iacute;derA: leia aqui o texto a respeito da atividade da manh&atilde; no semin&aacute;rio.</a></p>
<p><img title="L&iacute;derA" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/b72ce0565065c63f5761e381addddb18.jpg" alt="L&iacute;derA" width="660" height="440" /></p>
<p>Ele falou sobre os meandros da negocia&ccedil;&atilde;o entre o comando nacional que representa a classe trabalhadora e a Federa&ccedil;&atilde;o Nacional dos Bancos, a Fenaban. O sindicalista adverte para a possibilidade do fim do ACT bienal, tal como &eacute; hoje, e a implanta&ccedil;&atilde;o de uma negocia&ccedil;&atilde;o a prazos mais longos, como o de quatro anos &ndash; perspectiva definida como &ldquo;assombra&ccedil;&atilde;o&rdquo; por ele &ndash; e o fim do acordo geral, a ser substitu&iacute;do a negocia&ccedil;&otilde;es a cada institui&ccedil;&atilde;o banc&aacute;ria. Casagrande ainda avalia como &ldquo;inerte&rdquo; a posi&ccedil;&atilde;o do comando banc&aacute;rio de trabalhadores/as diante da conjuntura.</p>
<p>Como agravante, o sindicalista prev&ecirc; a possibilidade de privatiza&ccedil;&atilde;o da Caixa Econ&ocirc;mica Federal, a depender do resultado das elei&ccedil;&otilde;es de outubro. &ldquo;A maioria dos candidatos &agrave; Presidente da Rep&uacute;blica defender&aacute; certamente essa pauta. A Caixa &eacute;, hoje, a 'joia da coroa' para o pa&iacute;s&rdquo;, advertiu.</p>
<p>Ele e Garbinatto, todavia, concordam que h&aacute; um crescimento da insatisfa&ccedil;&atilde;o dentro da categoria que pode resultar em uma grande mobiliza&ccedil;&atilde;o nesta Campanha Salarial. &Eacute; o que Casagrande percebe tendo visitado os bancos do Esp&iacute;rito Santo, seu estado, e tamb&eacute;m em S&atilde;o Paulo e no Rio de Janeiro. &ldquo;Em Porto Alegre, a primeira assembleia deste ano &ndash; que costuma ser a mais esvaziada, em geral &ndash; estava t&atilde;o lotada que muita gente ficou do lado de fora&rdquo;, adicionou Garbinatto.</p>
<p>&ldquo;E ainda h&aacute; uma tentativa de inger&ecirc;ncia dos patr&otilde;es no movimento sindical&rdquo;, disse. &Eacute; preciso, para ela, uma mobiliza&ccedil;&atilde;o massiva para esta Campanha &ndash; obrigando, assim, o comando a seguir as delibera&ccedil;&otilde;es dos f&oacute;runs de trabalhadores/as. Para ela, da mesma forma, n&atilde;o &eacute; somente o ACT que est&aacute; em jogo. O Sa&uacute;de Caixa, sob a Resolu&ccedil;&atilde;o 23/2018 da CGPAR, &eacute; um exemplo disso.</p>
<p>As entidades patronais, de acordo com Garbinatto, v&atilde;o pressionar a categoria contando com o medo de que o fim do acordo vigente, a expirar no dia 31 de agosto, fa&ccedil;a com que trabalhadores aceitem um acordo rebaixado. &ldquo;Neste ano, para n&atilde;o perder direitos, tem de haver uma ruptura&rdquo;, advertiu.</p>
<p><a href="http://apcefrs.org.br/noticias/article/1366392050" target="_blank">Mais: vote em projeto pretende suspender resolu&ccedil;&atilde;o que precariza assist&ecirc;ncia &agrave; sa&uacute;de de empregados/as de estatais</a></p>
<p><img title="L&iacute;derA" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/a205c0d003b77e63b43eb39bd6877963.jpg" alt="L&iacute;derA" /></p>

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