A Oficina de Criação Literária do SindBancários chega em 2011 a sua 4ª edição. Ministrada pelo escritor Alcy Cheuiche, terá como tema o movimento da legalidade, que eclodiu em 1961 após a renúncia do então presidente Jânio Quadros e foi liderado por Leonel Brizola. O assunto será abordado através de contos escritos pelos alunos.

Com um número máximo de 15 alunos, as aulas têm início previsto para o dia 15 de março e acontecem às terças, das 18h às 21h, na Casa dos Bancários. O investimento é de R$ 270 para bancários sindicalizados e R$ 540 para o público em geral, parceláveis em nove meses. As inscrições devem ser feitas na Secretaria-Geral, com Vanessa, pelo telefone 3433-1202.

As oficinas de Alcy Cheuiche produziram 21 obras em nove anos. “Mais que formar escritores, as oficinas têm a intenção de melhorar a capacidade de comunicação das pessoas, tanto escrita quanto oral”, observa Cheuiche.

A parceria com o SindBancários resultou nos romances históricos o Banco não dá Bom Dia, recuperando a biografia do Sindicato, Nos caminhos do Banrisul, sobre os 82 anos do banco e Ditadura, Anistia e Greve Geral – 30 anos depois, que reconta episódios que aconteceram no campo sindical e político em 1979 através de contos.

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Banco não dá bom dia

"Banco Não Dá Bom Dia" foi lançado durante a 54ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre. Ao longo dos 15 capítulos, constam os tumultos ocorridos em Porto Alegre no dia 24 de agosto de 1954, após o suicídio de Getúlio Vargas, o movimento da Legalidade, de 1961, as tentativas frustradas de reação ao golpe de 1964, com a prisão e o exílio de muitos companheiros(as).

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Ditadura, Anistia e Greve Geral

Produzida por 13 alunos durante a 2ª Oficina de Criação Literária do SindBancários, comandada por Alcy Cheiuche, o livro revisita 30 anos depois esse momento marcante da história de nosso país. 52 contos retomam a ditadura militar de 64, a anistia e greves como as dos metalúrgicos e a bancários de 1979.


Nos caminhos do Banrisul

Contando a história antes mesmo da criação do banco, os autores tentam contextualizar o Banrisul com o momento político e econômico pelo qual o Rio Grande do Sul passava, mostrando porque a instituição já começou revolucionária. Além de percorrerem as páginas já escritas sobre o banco, os alunos da Oficina de Criação Literária se embasaram em conversas que tiveram com ex-presidentes do Banrisul, funcionários, sindicalistas e políticos que se envolveram com o banco.


Fonte: SindBancários com informações de APCEF/RS.