O objetivo da compensação das horas é colocar em dia o trabalho que ficou atrasado durante a paralisação e não pode servir, de modo nenhum, como instrumento de punição aos valorosos colegas que construíram uma grande greve e conquistaram avanços extensivos a todos(as).
Neste ano, a Campanha salarial resultou em alguns avanços para a categoria que não seriam possíveis sem a união dos(as) empregados(as). Em mesa específica de negociação, as partes entraram em acordo que não haveria desconto dos dias parados e que haveria compensação das ausências decorrentes da paralisação.

Porém, o banco divulgou a circular (CI DE Gestão de Pessoas / DE Controladoria 009/2011) no dia 3 de novembro onde vincula a compensação de horas ao sistema de metas do banco. No documento, o banco cobra a compensação de duas horas diárias até o dia 15 de dezembro do corrente ano. O texto da circular Controladoria 009/2011 vai na contramão do espírito de comum acordo da mesa de negociação do banco com os(as) empregados(as). Portanto, a APCEF/RS posiciona-se contrária a este entendimento e solicita a revogação da CI em questão.

O objetivo da compensação das horas é colocar em dia o trabalho que ficou atrasado durante a paralisação, em respeito aos clientes e à população. Entretanto, a compensação das horas não pode servir, de modo nenhum, como instrumento de punição aos(às) empregados(as) que aderiram à paralisação. Foi graças aos valorosos colegas que construíram uma grande greve que foram conquistados avanços extensivos a todos(as).

No dia 11 de novembro, aconteceu a retomada da negociação permanente entre a representação dos empregados e o banco. O diretor de Relações de Trabalho da APCEF/RS, Marcello Carrión, que representa a Fetrafi-RS, participou da reunião e levou esse posicionamento a conhecimento da representação do banco, exigindo a revogação da circular. Afinal, é inadmissível esse tipo de tratamento a quem nada mais fez do que lutar pelos direitos de toda a categoria.