2015-09-25 23:07:00
É hora de mobilização! A Fetrafi/RS publicou edital na última quinta-feira, dia 24, no Jornal Correio do Povo, convocando assembleias gerais da categoria em todo o estado para o dia 30 de setembro, próxima quarta-feira, às 18h. As assembleias decidirão os rumos da Campanha Salarial, com avaliação da proposta apresentada hoje pela Fenaban, de 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação. A categoria irá deliberar sobre a possibilidade de greve, uma vez que a proposta foi insuficiente, além de outras intransigências dos banqueiros, sem avanços nas negociações.
Nas quatro primeiras negociações, quando foram debatidos temas como garantia de emprego, combate à terceirização, fim das metas abusivas, melhoria nas condições de trabalho, mais segurança, entre outras questões, os bancos não apresentaram propostas concretas às reivindicações dos bancários e bancárias.
O momento não é de baixarmos a guarda. Conforme lembrou o diretor de Relações de Trabalho da APCEF, Ricardo Hubba, a CAIXA abriu muitas agências e multiplicou a quantidade de clientes. Contudo, não repôs os mais de três mil bancários(as) que saíram da empresa através de Programa de Apoio à Aposentadoria (PAA) em todo o Brasil nos últimos meses, sendo que cerca de 300 deles(as) foram do Rio Grande do Sul. “O cenário é preocupante. Se afrouxarmos, especialmente nas negociações específicas, seremos levados a uma piora considerável nas nossas já precárias condições de trabalho. Enquanto os bancos registram lucros gigantescos, nós somos a categoria que mais adoece. Temos que nos mobilizar e cobrar de nossos(as) representantes que respeitem a pauta e sejam firmes nas negociações”, alertou Hubba.
Entre os itens específicos da Caixa, destacam-se: contratação de mais empregados; fim do GDP; combate ao assédio moral; fim das metas abusivas; garantia do Saúde Caixa na aposentadoria, inclusive os que saíram pelo PADV; fim do voto de Minerva na Funcef; imediata incorporação do REB ao Novo Plano; fim da restrição de dotação orçamentária para horas extras; e extensão da licença-prêmio e do anuênio para todos os admitidos a partir de 1998.
A pauta geral da categoria bancária tem como pontos centrais o reajuste de 16%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.299,66 em junho), PLR de três salários mais R$ 7.246,82, defesa do emprego, combate às metas abusivas e ao assédio moral, melhores condições de trabalho, fim da terceirização e vales-alimentação e refeição maiores.
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