APCEF/RS participa de debate sobre a revisão do Plano Diretor em Porto Alegre 

2023-03-24 22:12:00

A partir da sua preocupação e luta pelo bem comum, a APCEF/RS participa desde julho de 2022, do GT Consultivo Técnico, constituído por diversas entidades para debater a revisão do Plano Diretor de Porto Alegre, tendo como representante titular a diretora de Aposentados(as) e Previdência da APCEF/RS, Célia Zingler, e como suplente o assessor da Diretoria, Marcelo Soares.

A principal função do GT Consultivo é organizar, em conjunto com a Administração Municipal, o processo de avaliação do atual Plano Diretor e propor recomendações para a sua revisão, que deve ser concluída em 2024.

A representante do Grupo de Trabalho no qual a APCEF/RS atua, Célia Zingler, assevera: “Um Plano Diretor de um município deve se pautar para políticas de longo prazo para proporcionar qualidade de vida para a comunidade, e com respeito ambiental, planejar a densidade habitacional, a mobilidade urbana, o fornecimento de serviços de água, saneamento, saúde, escolas e espaços de lazer. A participação e controle popular é fundamental para o melhor resultado coletivo, independente de quem é prefeito ou vereador, que deve agir nos limites do Plano Diretor.”

Nos dias 7, 8 e 9 de março, Marcelo Soares participou da Conferência de Avaliação do Plano Diretor, realizada na Pontifícia Universidade Católica (PUC), onde a população de Porto Alegre pôde debater os principais eixos temáticos e fazer recomendações para o futuro Plano Diretor.

Tendo como referência a atuação da APCEF/RS na área ambiental, que levou nossa entidade a ser uma das fundadoras do Comitê de Combate à Megamineração no RS, Marcelo participou da temática de Ambiente Natural da Conferência, tendo sido coordenador do subgrupo que debateu e propôs recomendações para as áreas verdes da nossa capital.

A principal recomendação da APCEF/RS, aprovada dentro da temática do Ambiente Natural pela plenária da Conferência, foi a gestão democrática das nossas praças e parques, a partir do entendimento da importância das árvores e dos espaços públicos de lazer na construção de cidades saudáveis, que tragam saúde e não adoeçam os seus moradores.

Segundo Marcelo, isso implica em voltar a sermos uma capital referência em arborização, e defendermos nossos parques públicos, como a Redenção e o Marinha do Brasil, dos projetos de concessão para a iniciativa privada. Estes, privilegiam o lucro e não a preservação da sua fauna e flora, além de impedirem o livre acesso da população, priorizando a realização de eventos pagos - como já ocorre no trecho 1 da Orla do Guaíba, concedido para uma empresa privada administrar.

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