2017-08-09 20:09:00
<p><img style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/upload/misc/image/bced5c065f5621a2e9a91fac1805d3f9.jpg" alt="" /></p>
<p>A APCEF mais uma vez se coloca ao lado dos(as) trabalhadores, não tá morto quem peleia! Nesta edição conjunta de julho e agosto do JB, saiba mais sobre a reforma trabalhista, o grande golpe dado no povo brasileiro. Acesse a versão online <a href="/upload/paper/07-2017.PDF">AQUI.</a></p>
<p><strong>Confira o Editorial desta edição, assinado pela Diretoria da APCEF/RS:</strong></p>
<p><strong>Chamamento à luta sem trégua</strong><br /><br />Empregados(as) e aposentados(as) da Caixa serão diretamente atingidos(as) pela reforma trabalhista e previdenciária em curso. Mas o termo correto não é reforma. É desmonte, é contrarreforma, é destruição de direitos. Concurso público não é garantia de emprego. Conquistas históricas estão totalmente vulneráveis, acordo coletivo não tem garantia de continuidade no período de negociação e renovação, Saúde Caixa ameaçado, Funcef vulnerável com possibilidade legal de retirada de patrocínio e não paridade para equacionamento de deficit.<br /><br />Enquanto isso, muitos empregados da Caixa acreditam que o desmonte trabalhista não vai lhes atingir. Mas a direção do banco não dorme em maldades e ilegalidades, demonstrando a que veio: perda de função agora se chama de descomissionamento por justo motivo (sem processo aadministrativo). Assim não poderia, em tese, a Justiça conceder a incorporação de função exercida por mais de dez anos. No governo FHC, foi eliminada a incorporação de função exercida por mais de dez anos e hoje é ilegal não incorporar.<br /><br />O comprometimento individual com as metas é assédio moral. Conhecido como GDP – Gestão de Desempenho de Pessoas, está em pleno vigor na Caixa. Condenado pelo movimento sindical e associativo desde o início, pode ser o ensaio para o retorno da demissão sem justo motivo, da era FHC, conhecida como RH 008 e revogado em abril de 2003.<br /><br />A Caixa precisa ser capitalizada. O Tesouro diz que não aportará recursos. Mas capitaliza banco privado, pois, em abril deste ano, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda, perdoou cerca de 25 bilhões de reais em impostos devidos pelo Banco Itaú. Já a MP 778/17, editada em maio, faz com que o governo federal abra mão de 30 bilhões de reais em dívidas dos estados e municípios e, em julho, técnicos da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional recomendaram a rejeição do Refis, que perdoaria, segundo eles, 220,6 bilhões de reais em dívidas de empresas ao longo de quinze anos. <br /><br />Banco do Brasil e Caixa são os dois maiores bancos brasileiros. A Caixa agora é o segundo maior banco em ativos, ultrapassando o Itaú/Unibanco. Em vez de valorizar, os planos do governo são outros, e pretende retomar a agenda interrompida desde 2003: privatizar operações como a habitação, seguros, loterias, cartões. Fatiar. Presentear os banqueiros nacionais e internacionais com os negócios lucrativos. E para este modelo é preciso enxugar. Agora, mais um PDV. Em seguida, pode ser a reedição da RH 008. Alguém duvida?<br /><br />Precisamos lutar sem trégua contra este período de trevas que está acontecendo. Só a união faz a força!</p>
<p style="text-align: center;">Diretoria da APCEF/RS</p>
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APCEF/RS
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