Siga-Nos!
Caixa organiza megaevento de gestores para "cobrar mais resultados dos empregados"
2018-05-09 18:36:00
<p><img title="Foto:Tony Winston/Agência Brasília" src="/upload/misc/image/ca80a6bf19e199a8c7cf766f0f5d4773.jpg" alt="Foto:Tony Winston/Agência Brasília" width="660" height="438" /></p>
<p>Uma denúncia publicada na segunda-feira (7) pelo Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro dá conta de que o governo federal gastará uma grande quantia de recursos públicos em um evento cujo objetivo seria preparar caminho para a privatização da Caixa Econômica Federal. Trata-se, de acordo com a publicação, de um megaevento que reunirá mais de seis mil gestores/as de todo o país em Brasília, no dia 16 de maio – e até Michel Temer figura como “convidado especial”. A atividade, que tem custos até agora sigilosos, acontecerá no Estádio Nacional Mané Garrincha (foto).</p>
<p>Segundo a entidade de classe, está na pauta do encontro uma previsão de corte de R$2,5 bilhões para a Caixa, o fechamento de mais agências, o corte de mão de obra, além de outras medidas para “reduzir custos”. Ainda de acordo com o sindicato, direção do banco respondeu que o objetivo do encontro seria para “cobrar mais resultados dos empregados”.</p>
<p>“Neste período de graves ataques do governo em direção ao setor público e ao serviço público, é inadmissível que a direção da Caixa, em vez de focar seu empenho em cumprir as tarefas de banco do povo, venha a dispender recursos organizando megaeventos com gestores no intuito de cobrar mais de trabalhadores/as. O que precisamos é de uma instituição financeira que cumpra seu papel social em defesa do interesse comum, e é isso que vamos cobrar”, diz o presidente da APCEF/RS, Marcello Carrión. Para ele, há uma “clara intenção” do governo federal em privatizar a Caixa, “assim como o governo estadual já trabalha pelo fim do Banrisul enquanto instituição pública”.</p>
<p>Convites com os dizeres “Em campo pelo Brasil”, “Todo um país vibrando por você”, segundo o sindicato, já estão circulando como publicidade do megaevento, além de um palanque já em montagem. “Nosso papel como entidade, em contraposição a essa agenda de governo, é de prestar atenção a isso e mobilizar trabalhadores e trabalhadoras para que lutemos por um serviço público de qualidade”, avalia Carrión.</p>
Compartilhe em todas as redes!