2018-08-03 14:08:00
<p><img title="Fenae/Reprodução" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/0097158c8048ddac6b531162e6167401.jpg" alt="Fenae/Reprodução" /></p>
<p>Em reunião ocorrida na quinta-feira (2) entre a Caixa Econômica Federal e a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), o banco não apresentou propostas para as reivindicações de trabalhadores/as. Todos os itens da pauta foram norteados pela cobrança da manutenção do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico de empregados/as da instituição financeira.</p>
<p>A próxima reunião para a Caixa apresentar retorno às reivindicações foi marcada para a próxima terça-feira, dia 7. Será na sequência da mesa de negociação entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, na qual a patronal deve apresentar a contraproposta. No dia 8, bancários/as de todo o país devem realizar assembleias para avaliação dos resultados das negociações e definir os próximos passos de mobilização da campanha salarial.</p>
<p><strong>PLR e PLR Social</strong></p>
<p>Empregados/as cobraram a garantia da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da PLR Social. É inadmissível que as conquistas históricas dos empregados/as da Caixa, expressas no Acordo Coletivo, sejam alteradas para para perder direitos. Nas campanhas salariais, além de manter o que existe, a luta sempre é por ampliar. O banco, todavia, não garantiu o direito, mantendo a limitação imposta pelo governo.</p>
<p><strong>Saúde Caixa</strong></p>
<p>A Caixa afirmou que aplicará a Resolução 23/2018 da CGPAR e não garantiu a manutenção do modelo Saúde Caixa da forma que foi criado. "Essa resolução é muito prejudicial e está inserida indevidamente nas negociações por imposição do Ministério da Fazenda. Conclamamos a todos/as se manifestar contra a ilegalidade das definições da Resolução 23 da CGPAR <a href="http://apcefrs.org.br/noticias/article/1366392050" target="_blank">votando a favor do PDC 956</a> de autoria da deputada federal e empregada da Caixa Erika Kokay", ressalta o diretor presidente da APCEF/RS, Marcello Carrión.</p>
<p><strong>Contratações e Vedação do Descomissionamento de Gestantes</strong></p>
<p>A Comissão Executiva dos Empregados cobrou do banco o fim dos descomissionamentos de gestantes e a contratação de mais empregados/as. Para empregados/as, a regra do banco para os descomissionamentos é omissa. É importante a vedação para o não descomissionamento de gestantes e a segurança para que, após a volta ao trabalho, possa ter mais seis meses de garantia de manutenção da função.A sobrecarga de trabalho nas agências, com a redução de empregados/as faz com que as unidades se tornem ambientes cada vez mais adoecedores. O Caixa, porém, não apresentou proposta para ambas as reivindicações e ainda ameaçou com a possibilidade de contratar terceirizados para atividade-fim.</p>
<p><strong>Bancário Temporário</strong></p>
<p>A revogação do RH 037 – que permite a contratação de trabalhadores/as temporários/as sem vínculo empregatício, por meio de empresas terceirizadas – esteve na pauta de negociação. Mais uma vez, contudo, a resposta da Caixa foi negativa à reivindicação.</p>
<p><em>*Com informações da Fenae e da Confraf-CUT.</em></p>
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