Ativistas realizam greve de fome por justi�a no STF 

2018-08-06 17:36:00

<p><img title="MPA/Reprodu&ccedil;&atilde;o" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/6f35b65e74e7d8c3016c0b784da9a1b9.jpg" alt="MPA/Reprodu&ccedil;&atilde;o" width="660" height="371" /></p>
<p>Seis militantes de movimentos populares brasileiros est&atilde;o, desde a ter&ccedil;a-feira passada (31), em greve de fome pela pela "dor e o sofrimento dos brasileiros e brasileiras" e pela soltura do ex-presidente Lu&iacute;s In&aacute;cio Lula da Silva (PT), que est&aacute; preso em Curitiba desde o dia 7 de abril deste ano. A mobiliza&ccedil;&atilde;o segue por tempo indeterminado.</p>
<p>"Nossa op&ccedil;&atilde;o por esse gesto extremo de luta decorre da situa&ccedil;&atilde;o de calamidade na qual se encontra nossa Na&ccedil;&atilde;o, com a fome e as epidemias retornando e o desemprego desgra&ccedil;ando a vida de nosso povo", diz o documento protocolado pelos/as ativistas no Supremo Tribunal Federal ainda na ter&ccedil;a-feira, no momento em que anunciaram a greve de fome, al&eacute;m de que "nossa determina&ccedil;&atilde;o nasce tamb&eacute;m pelo fato de que o Poder Judici&aacute;rio viola a Constitui&ccedil;&atilde;o e impede o povo de escolher pelo voto, soberanamente, o seu Presidente e o futuro do pa&iacute;s".</p>
<p>Seguran&ccedil;as do Judici&aacute;rio, ainda na ter&ccedil;a, retiraram &agrave; for&ccedil;a os/a grevista/s e o grupo que os acompanhava. O ato durou 50 minutos. Formando um cord&atilde;o, a equipe de seguran&ccedil;a da Corte for&ccedil;ou a sa&iacute;da do local com empurr&otilde;es. &Agrave; noite, os/a seis foram conduzidos pela equipe de apoio at&eacute; o Centro de Acolhida Assun&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m em Bras&iacute;lia, onde repousaram.</p>
<p>O grupo denuncia, no manifesto, temas como a volta da fome no pa&iacute;s, a viol&ecirc;ncia contra minorias sociais, o crescimento do n&uacute;mero de epidemias e da mortalidade infantil, os ataques &agrave; educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e o aumento dos pre&ccedil;os de combust&iacute;veis, do g&aacute;s e dos alimentos, entre outros t&oacute;picos. <a href="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/file/8739c92a86041fa27e1a3dea51999372." target="_blank">Leia aqui o texto completo do manifesto</a>.</p>
<p>Os ativistas s&atilde;o ligados &agrave; Central dos Movimentos Populares (CMP), ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), e a mobiliza&ccedil;&atilde;o da greve de fome resulta de uma articula&ccedil;&atilde;o com outros v&aacute;rios segmentos populares. Entre eles est&aacute; o Frei S&eacute;rgio G&ouml;rgen, militante sul rio-grandense do MPA. Gra&ccedil;as &agrave; mobiliza&ccedil;&atilde;o de agricultores, entre os quais estava o Frei S&eacute;rgio, a Caixa financia sob condi&ccedil;&otilde;es especiais a moradia rural desde 2003. Ele tamb&eacute;m participou, no final do ano passado, de outra greve de fome, com dura&ccedil;&atilde;o de dez dias, contra o avan&ccedil;o da Reforma da Previd&ecirc;ncia no pa&iacute;s. A pauta, &agrave; &eacute;poca, n&atilde;o foi votada, mas deputados comprometidos com retirada de direitos j&aacute; avisaram que a reforma poder&aacute; voltar a tramitar depois das elei&ccedil;&otilde;es de outubro, com propostas piores do que as de 2017.</p>
<p>A mobiliza&ccedil;&atilde;o tem apoio da Frente Brasil Popular e &eacute; composta, al&eacute;m de G&ouml;rgen, por Jaime Amorim, de Pernambuco, Vilmar Pac&iacute;fico, do Paran&aacute;, Zon&aacute;lia Santos, de Rond&ocirc;nia &ndash; ambos ligamos/ ao MST; por Rafaela Alves, do MPA de Sergipe, e por Luiz Gonzaga Silva, da Central dos Movimentos Populares de S&atilde;o Paulo.</p>
<p><a href="http://mpabrasil.org.br/" target="_parent">Acompanhe as not&iacute;cias mais recentes da greve de fome no site do MPA</a>.</p>
<p><em>*Com informa&ccedil;&otilde;es do Brasil de Fato.</em></p>

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