2018-08-20 16:07:00
<p><img title="Líder A 2018" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/5d025d95eee399ee0f045d65a1310b18.jpg" alt="Líder A 2018" width="660" height="440" /></p>
<p>Na tarde do segundo encontro do Líder A de 2018, no sábado (18), representantes das agências na APCEF discutiram questões internas da categoria bancária, sobretudo os assuntos relativos à Convenção Coletiva dos Bancários e ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), atualmente em discussão com a Fenaban e a Caixa, respectivamente. A Associação trouxe a diretora da Mulher Trabalhadora da Fetrafi/RS, Cristiana Garbinatto, e o dirigente da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Idelmar Casagrande, para a conversa, que foi mediada pela co-diretora de Formação para o Bem Comum, Simoni Medeiros.</p>
<p>O tom do debate – tanto entre Garbinatto e Casagrande quanto entre o público presente – foi de bastante preocupação quanto à negociação deste ano, definida como uma das mais prejudiciais para trabalhadores/as da história. “Trata-se de um momento crucial na nossa vida como bancários/as, e da própria existência da categoria bancária”, pontuou Casagrande.</p>
<p><img title="Líder A 2018" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/1f41b9d76e4f170b51b9b4a74e8f240b.jpg" alt="Líder A 2018" width="660" height="439" /></p>
<p>Ele falou sobre os meandros da negociação entre o comando nacional que representa a classe trabalhadora e a Federação Nacional dos Bancos, a Fenaban. O sindicalista adverte para a possibilidade do fim do ACT bienal, tal como é hoje, e a implantação de uma negociação a prazos mais longos, como o de quatro anos – perspectiva definida como “assombração” por ele, pois a Fenaban não se compromete em garantir direitos e empregos, apostando alto na terceirização – e o fim do acordo geral, a ser substituído a negociações a cada instituição bancária. Casagrande ainda avalia como “inerte” a posição, até o momento, da maioria do Comando Nacional dos Bancários diante dessa conjuntura.</p>
<p>Como agravante, o sindicalista prevê a possibilidade de privatização da Caixa Econômica Federal, a depender do resultado das eleições de outubro. “A maioria dos candidatos à Presidente da República defenderá certamente essa pauta. A Caixa é, hoje, a 'joia da coroa’ para os que defendem a privatização”, advertiu.</p>
<p>Ele e Garbinatto, todavia, concordam que há um crescimento da insatisfação dentro da categoria que pode resultar em uma grande mobilização nesta Campanha Salarial. É o que Casagrande percebe tendo visitado os bancos do Espírito Santo, seu estado, e também em São Paulo e no Rio de Janeiro. “Em Porto Alegre, a primeira assembleia deste ano – que costuma ser a mais esvaziada, em geral – estava tão lotada que muita gente ficou do lado de fora”, adicionou Garbinatto.</p>
<p>“E ainda há uma tentativa de ingerência dos patrões no movimento sindical”, disse. É preciso, para ela, uma mobilização massiva para esta Campanha – que leve o comando a construir com a categoria uma resistência ao que pretende a Fenaban. “Na Caixa, não é somente o ACT que está em jogo. O Saúde Caixa, sob a Resolução 23/2018 da CGPAR, é um exemplo disso”, completa Garbinatto.</p>
<p><img title="Líder A 2018" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/777e46ddcbe71713fb21b8dd74d7e24c.jpg" alt="Líder A 2018" width="660" height="439" /></p>
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