Sem resultados na quarta-feira, negocia��o espec�fica com a Caixa prossegue nesta quinta 

2018-08-23 18:03:00

<p><img title="Foto: Fenae/Reprodu&ccedil;&atilde;o" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/7930db4279efb955bd68284bea0ad33a.jpg" alt="Foto: Fenae/Reprodu&ccedil;&atilde;o" width="600" height="400" /></p>
<p>Terminou sem resultados a s&eacute;tima rodada de negocia&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica entre a Caixa e banc&aacute;rios/as, na quarta-feira (22), em S&atilde;o Paulo. A reuni&atilde;o serviu para a cobran&ccedil;a diversos pontos da proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) enviada pelo banco no in&iacute;cio desta semana. Empregados/as dizem que n&atilde;o h&aacute; acordo sem a manuten&ccedil;&atilde;o do ACT, com garantia do Sa&uacute;de Caixa e da PLR Social. A pr&oacute;xima reuni&atilde;o com a dire&ccedil;&atilde;o da Caixa ser&aacute; ap&oacute;s a mesa &uacute;nica de negocia&ccedil;&atilde;o entre o Comando Nacional dos Banc&aacute;rios e a Fenaban, marcada para esta quinta-feira (23).</p>
<p>Leia, abaixo, as propostas patronais apresentadas na reuni&atilde;o para diversos aspectos da negocia&ccedil;&atilde;o. <a href="https://www.fenae.org.br/portal/fenae-portal/noticias/sem-avancos-negociacao-com-a-caixa-prossegue-nesta-quinta-feira.htm" target="_blank">As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Fenae</a>.</p>
<p><strong>PLR e PLR Social</strong></p>
<p>Sobre o pagamento da PLR, a Caixa j&aacute; havia informado que seguir&aacute; o modelo da Fenaban. Representantes de empregados/as cobram o pagamento integral do direito para mulheres em licen&ccedil;a-maternidade, assim como j&aacute; foi feito pelo Comando Nacional dos Banc&aacute;rios nas negocia&ccedil;&otilde;es com a Fenaban, que quer retirar esse direito da Conven&ccedil;&atilde;o Coletiva de Trabalho. J&aacute; sobre o pagamento da PLR Social, empregados/as cobram a garantia do pagamento do direito, que valoriza o trabalho social realizado por trabalhadores/as.</p>
<p><strong>Trabalho noturno</strong></p>
<p>Entre os problemas da proposta da Caixa, est&aacute; a exclus&atilde;o da jornada mista, prevista no par&aacute;grafo &uacute;nico da cl&aacute;usula 10 do ACT, que trata do adicional do trabalho noturno. A jornada mista &eacute; o pagamento do adicional noturno quando o trabalho iniciado ap&oacute;s as 22h se estende durante o dia. Quando isso ocorre o ACT16/18 assegura o pagamento do adicional noturno, mesmo nas horas de trabalho efetuadas ap&oacute;s as 7h. O banco quer extinguir o pagamento do adicional ap&oacute;s as 7h, quando a jornada de trabalho inicia de madrugada.</p>
<p><strong>Ticket e cestas alimenta&ccedil;&atilde;o</strong></p>
<p>Para a cl&aacute;usula 11, par&aacute;grafo 4&ordm;, o banco prop&otilde;e limitar o ticket alimenta&ccedil;&atilde;o e cestas alimenta&ccedil;&atilde;o nas licen&ccedil;as m&eacute;dicas por no m&aacute;ximo 180 dias e excluir o pagamento nas hip&oacute;teses da Licen&ccedil;a Caixa. Outra limita&ccedil;&atilde;o &eacute; que nas hip&oacute;teses da licen&ccedil;a de acidente de trabalho prorrogada e doen&ccedil;as graves, a Caixa quer limitar o t&iacute;quete-alimenta&ccedil;&atilde;o pelo per&iacute;odo de dois anos. Os limites propostos pela Caixa n&atilde;o existiam no acordo de trabalho anterior.</p>
<p><strong>Aus&ecirc;ncias permitidas</strong></p>
<p>Mais um retrocesso &eacute; visto na cl&aacute;usula 20, que trata de aus&ecirc;ncias permitidas. A Caixa prop&otilde;e a exclus&atilde;o da linha I, que versa sobre abonar as aus&ecirc;ncias quando forem para participa&ccedil;&atilde;o em semin&aacute;rios, congressos ou outras atividades; da linha L, que garante o abono das aus&ecirc;ncias de 12 a 16 horas, por ano, conforme a jornada no empregado, respectivamente, para levar c&ocirc;njuge, companheiro (a), pai, m&atilde;e e filho ou dependente, para profissional de sa&uacute;de mediante a comprova&ccedil;&atilde;o at&eacute; 48 horas ap&oacute;s; e da linha M, de abono de dois dias por ano para interna&ccedil;&atilde;o hospitalar por motivo de doen&ccedil;a de c&ocirc;njuge, companheiro, filho, enteado, pai ou m&atilde;e. Nesses casos, a Caixa justifica que os empregados poder&atilde;o utilizar os APIP&rsquo;s. Por&eacute;m, cabe lembrar que todas aus&ecirc;ncias permitidas no Acordo Coletivo foram conquistadas por empregados/as e s&atilde;o hist&oacute;ricas. A proposta da Caixa e sua justificativa s&atilde;o refutadas pela CEE.</p>
<p><strong>Sa&uacute;de Caixa</strong></p>
<p>Na cl&aacute;usula 32, o Sa&uacute;de Caixa passa a ser chamado de assist&ecirc;ncia sa&uacute;de. A Caixa diz expressamente em sua proposta que aplicar&aacute; as normas da ANS e reorienta&ccedil;&atilde;o da CGPAR, resguardando sa&uacute;de apenas empregados/as ativos/as e a dependentes. Quanto a aposentados/as, s&oacute; garantir&aacute; assist&ecirc;ncia para quem se desligou da Caixa at&eacute; a data de in&iacute;cio da vig&ecirc;ncia do futuro acordo.</p>
<p><strong>Licen&ccedil;a Caixa</strong></p>
<p>A Caixa tamb&eacute;m prop&otilde;e limitar o Licen&ccedil;a Caixa, na cl&aacute;usula 33, que trata de suplementa&ccedil;&atilde;o de aux&iacute;lio-doen&ccedil;a. Na previs&atilde;o anterior e nos normativos internos, o pagamento da Caixa para o Licen&ccedil;a Caixa era previsto nas hip&oacute;teses em que o/a empregado/a receba a aposentadoria por tempo de contribui&ccedil;&atilde;o ou por idade junto ao INSS. A Caixa assegurava o valor do pagamento integral o previsto pelo per&iacute;odo de 12 meses a cada per&iacute;odo ininterrupto de licen&ccedil;a m&eacute;dica ou pelo per&iacute;odo de afastamento, no caso de acidente de trabalho.</p>
<p>Nos normativos da Caixa tamb&eacute;m &eacute; englobada na Licen&ccedil;a Caixa as hip&oacute;teses de negativa pelo INSS ao aux&iacute;lio-doen&ccedil;a ou aux&iacute;lio de acidente de trabalho. O banco se comprometia a efetuar o pagamento da remunera&ccedil;&atilde;o do empregado.</p>
<p>A proposta da Caixa agora &eacute; limitar esse direito prevendo que esse benef&iacute;cio apenas seria devido pelo per&iacute;odo de 365 dias, no m&aacute;ximo, consecutivos ou n&atilde;o, para per&iacute;odo de cada 10 anos de contrato de trabalho. Ou seja, coloca limita&ccedil;&otilde;es que n&atilde;o existiam antes, contr&aacute;rio, inclusive, do que est&aacute; em normativo interno.</p>
<p><strong>Homologa&ccedil;&atilde;o</strong></p>
<p>A Caixa exclui a cl&aacute;usula que trata de homologa&ccedil;&otilde;es no sindicato, dizendo que vai aguardar o posicionamento da Fenaban.</p>
<p><strong>Banco de Horas e Compensa&ccedil;&atilde;o de Horas Extras</strong></p>
<p>A Caixa quer implementar o banco de horas, mas a proposta est&aacute; em confronto com a cl&aacute;usula nona do acordo coletivo atual, em que os empregados garantiram avan&ccedil;os hist&oacute;ricos no formato de compensa&ccedil;&atilde;o de horas extras, como receber 50% das horas extras e compensar apenas 50%. Al&eacute;m disso, prev&ecirc; que nas ag&ecirc;ncias de at&eacute; 20 empregados 100% das horas extras s&atilde;o pagas.</p>
<p><strong>Intervalo de descanso e alimenta&ccedil;&atilde;o</strong></p>
<p>A Caixa apresentou uma proposta de estender o intervalo entre a jornada para os empregados de at&eacute; 6h para 30 minutos, sendo que 15 minutos ficariam dentro da jornada de trabalho e os outros 15 seriam fora da jornada. A Caixa tamb&eacute;m prop&otilde;e a redu&ccedil;&atilde;o do intervalo da jornada de 1h para 30 minutos, para os empregados com jornada acima de 6h. A CEE/Caixa protestou contra a redu&ccedil;&atilde;o do direito, lembrando que na lei prev&ecirc; o intervalo de 1 a 2 h de almo&ccedil;o e reivindicou que os 30 minutos do pessoal de seis horas sejam mantidos dentro da jornada de trabalho. A Caixa ficou de avaliar.</p>

Compartilhe em todas as redes!

Share by: