<p><img title="Foto: Jonas Santos / M&iacute;dia NINJA" src="http://apcefrs.org.br/web/upload/misc/image/b96c807a234164ef462abeedfc46795e.jpg" alt="Foto: Jonas Santos / M&iacute;dia NINJA" width="660" height="439" /></p>
<p>Uma s&eacute;rie de protestos acontecem nesta quarta-feira (15) por todo o pa&iacute;s, no Dia Nacional de Mobiliza&ccedil;&atilde;o pela Educa&ccedil;&atilde;o. J&aacute; foram registrados centenas de atos de estudantes, docentes e apoiadores/as pelo Brasil &ndash; e alguns dos maiores est&atilde;o marcados para o final desta tarde. As paralisa&ccedil;&otilde;es ocorrem como uma rea&ccedil;&atilde;o ao corte de 30% no or&ccedil;amento discricion&aacute;rio de 2019 para universidades e institutos federais, anunciado pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o (MEC) no come&ccedil;o de maio. A pauta tem o maior n&uacute;mero de coment&aacute;rios do dia nas redes sociais, com a hashtag #TsunamiDaEduca&ccedil;&atilde;o liderando lista de assuntos mais comentados do Twitter.</p>
<p>Dezenas de capitais, al&eacute;m de cidades m&eacute;dias e pequenas j&aacute; tiveram ou t&ecirc;m atos marcados para hoje.</p>
<p>A APCEF do Rio Grande do Sul incentiva que se compare&ccedil;a &agrave;s manifesta&ccedil;&otilde;es. &ldquo;A favor da educa&ccedil;&atilde;o, da previd&ecirc;ncia e dos servi&ccedil;os p&uacute;blicos, j&aacute; que s&atilde;o assuntos intimamente ligados. &Eacute; a hora de lutar para que n&atilde;o deixemos de ter universidades, bancos p&uacute;blicos e escolas, j&aacute; que o projeto do governo est&aacute; claramente direcionado a acabar com essas institui&ccedil;&otilde;es&rdquo;, alerta o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o, Marcello Carri&oacute;n.</p>
<p>Movimentos sociais consideram os atos desta quarta como uma prepara&ccedil;&atilde;o para a paralisa&ccedil;&atilde;o geral convocada para 14 de junho, para todas as categorias.</p>
<p>Em Porto Alegre, o ato unificado ocorre &agrave;s 18h, na Esquina Democr&aacute;tica; antes disso, protestos ocorreram e ocorrem nas principais institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o da cidade.</p>
<p>Manifesta&ccedil;&otilde;es ocorrem tamb&eacute;m em munic&iacute;pios como Santa Maria, &agrave;s 16h na Pra&ccedil;a Saldanha Marinho; em Pelotas, &agrave;s 14h no Mercado Central; com caminhada at&eacute; o IFSul &agrave;s 16h; e em Rio Grande, &agrave;s 17h15, no Largo Doutor Pio.</p>
<p>Outras cidades do interior j&aacute; registraram grandes atos nesta quarta. Em Santa Cruz do Sul, por exemplo, cerca de 20 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais participaram do 9&deg; Grito de Alerta contra a Reforma da Previd&ecirc;ncia e denunciando a retirada de cr&eacute;dito rural que atinge a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos. Sindicatos e organiza&ccedil;&otilde;es estudantis tamb&eacute;m participam. Os&oacute;rio, Palmeira das Miss&otilde;es, Frederico Westphalen, Santa Rosa, Dom Pedrito e Cruz Alta, entre outras cidades com campus universit&aacute;rios e de institutos federais, tamb&eacute;m tiveram ou ter&atilde;o protestos ainda hoje.</p>